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Regina Shudo

Pedagoga, Especialista em Educação com ênfase na Educação Infantil. Atuando há 36 anos na área educacional, foi professora, coordenadora e diretora de instituições de ensino. Atuou com a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Superior. Atualmente dedica-se a contribuir com a formação de professores ministrando cursos e palestras, principalmente para educadores que atuam na área pública. É autora de livros infantis. Diretora da Amaná Educacional, empresa de consultoria e assessora pedagógica.

A - PALESTRAS PRESENCIAIS OU ON-LINE PARA TODOS OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

PALESTRAS E CURSOS

Um convite aos professores, educadores e gestores a explorar as competências socioemocionais propostas pela BNCC – autoconsciência, autogestão, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável. Um dos caminhos possíveis para a construção da cultura de paz nas escolas

Objeto de estudo:

  • Aprendizagem colaborativa;
  • Teorias de aprendizagem numa perspectiva contemporânea;
  • Currículo Vivo e Contextualizado;
  • As Expectativas de Aprendizagem

As escolas já não podem preparar crianças e jovens para o futuro profissional, pois ele é incerto, muitas profissões estão surgindo, a cada dia novas profissões surgem, precisamos sim, desenvolver uma série de habilidades que possibilitem que os alunos busquem conhecimentos relevantes para fazer suas escolhas de vida, para construírem projetos de vida. Para incentivar o aprender a aprender, precisamos desenvolver e despertar a curiosidade em crianças e jovens, ela que nos move em busca de soluções para as complexidades da contemporaneidade.

Nessa palestra, apresentamos algumas habilidades na abordagem da aprendizagem colaborativa: o desenvolvimento do senso de trabalho em equipe; o desenvolvimento das competências socioemocionais; aprimoramento da comunicação; o desenvolvimento das habilidades de compreensão e de saber lidar com pontos de vista diferentes; a troca de experiências que proporcionam o engajamento, envolvimento e motivação dos participantes; sentimento de pertencimento e identidade dentro do grupo.

A aprendizagem colaborativa é um processo de aculturação que apoia os alunos a se tornarem membros de comunidades do conhecimento. O conhecimento é socialmente construído e a aprendizagem é um processo de construção e interação.

Neste momento é fundamental que nos reconheçamos como protagonistas que advém do termo grego: carrega em si (proto) o conflito (agon). O que estaria levando os professores a adoecerem tanto? Para pensar em uma primeira resposta, faz-se necessário conhecermos um pouco sobre nossa saúde mental e emocional. O que estamos carregando dentro de si? Quais os conflitos instalados na educação brasileira? A saúde mental e emocional podem ser as chaves para a abertura de novas rotas de aprendizagem.

Temos como intenção central, provocar uma posição de protagonismo, onde a as certezas temporárias sejam usadas a nosso favor e a favor dos alunos que em muitos momentos tem se sentido passivos.

O momento é de navegarmos em um “novo” tempo, onde os professores e seus gestores irão redesenhar uma rota para o tempo presente em que nos encontramos e seus presentes desafios como: saúde mental e emocional dos adultos e crianças; garantia dos vínculos afetivos entre professores e alunos; alimentação e bem estar; conectividade e pontos de encontro entre a escolarização e educação formal.

Quem está cuidando de quem cuida?

Como acolher e dar um destino para os nossos sofrimentos?

Esse programa tem a intenção de promover uma escuta atenta é o maior cuidado ao sofrimento humano. O momento é de acolhermos e dialogarmos sobre itinerários possíveis para que todos os profissionais possam cuidar da saúde mental, emocional e física.

Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na Base Nacional Comum Curricular devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.

Competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Ao definir as competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (Caderno de Educação em Direitos Humanos. BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. ONU).

Dentre as 10 Competências Gerais, podemos elencar 5 em que o foco está no desenvolvimento das competências socioemocionais. Estudos apontam que apenas o ato de desenvolver as competências e habilidades cognitivas na escola não basta mais: é imprescindível que crianças e jovens aprendam habilidades não cognitivas. Essas habilidades que chamamos de competências socioemocionais.

Nesses tempos de tantas adversidades é fundamental cuidar da saúde emocional dos alunos, educadores, famílias e gestores.
O acolhimento emocional é considerado quando levamos em consideração a outra pessoa, acolhendo suas dores emocionais e os sofrimentos. Mas, para a prática do acolhimento, é importante a compreensão do impacto das emoções na nossa vida.

O desenvolvimento cognitivo das crianças e dos jovens, por vezes é afetado pela saúde emocional, logo, o acolhimento é o momento da escuta atenta, de nomear as emoções e de ressignificar o que sentimos.

Ao admitir as próprias emoções, em uma cultura de negação, afeta muitos adultos por não saberem sequer distinguir suas emoções ou sentimentos. No ambiente escolar é fundamental que o profissional da educação esteja preparado para acolher as emoções dos alunos e conduzi-los ao processo de ressignificação destas emoções.

Antes mesmo de acolher os alunos, precisamos acolher nossos professores. Vamos orientar e apresentar na palestra, ferramentas aos profissionais da educação para a condução no processo de acolher emocionalmente os alunos no ambiente escolar.

Por que ao acolher os alunos, educadores, famílias, é importante desenvolver uma escuta atenta? Nós educadores, temos clareza da importância da oratória, mas, a escutatória não nos é comum. Aprender a escutar o outro é fundamental nesse momento de tantos desafios. Por isso, no encontro daremos uma rota de como acolher e escutar, promovendo nas escolas, as rodas de conversa e momentos de apoio emocional. Quando nos propomos a escutar as dores e sofrimentos emocionais do outro, não apontamos os caminhos, mas, abrimos janelas de oportunidades para que a pessoa que fala, sinta-se acolhida e passe a compreender melhor o seu estado emocional. A escuta não julga e nem aconselha, traça novos percursos para que as pessoas possam refletir sobre seus sentimentos.

Aprendendo a gerir as emoções. Quais são as emoções primárias? O que acontece com o nosso corpo e mente quando elas se manifestam? Aprender a lidar com as emoções é um caminho importante para o desenvolvimento humano. Enquanto não aprendemos a reconhecer as emoções e sentimentos, não aprendemos a gestar nossos conflitos. Reconhecer, acolher, elaborar e significar cada emoção exige o desenvolvimento das competências socioemocionais, e apesar de tão exigido nos tempos atuais a gestão das emoções ainda é um desafio para muitos profissionais. É fundamental reconhecer uma série de conflitos emocionais que surgem no cotidiano, principalmente nesse momento da pandemia, do distanciamento e isolamento social, e ao compreender a gestão dos conflitos, nos colocamos em ação para a construção dos nossos sonhos, desejos e da nossa razão de viver.

Nesses tempos de tantas adversidades, conflitos e desafios impostos pela Pandemia, é tempo de repensarmos sobre o novo contrato social que precisamos para viver em sociedade. Cuidar de nós mesmos, das outras pessoas que estão ao nosso entorno e de todos os seres humanos é uma nova ordem para que possamos viver num mundo justo, sustentável, ético e humanizado. Atualmente, o contrato está partido, estamos divididos, com as mudanças nas tecnologias, mudanças na educação, os novos modelos de trabalho, o envelhecimento e as mudanças climáticas nos desafiam a rever nossos deveres enquanto sociedade. O que se evidencia, principalmente na educação, é que devemos passar a cuidar uns dos outros. Precisamos de uma escola mais humanizadas, para vivermos numa sociedade mais generosa e inclusiva, todos podemos contribuir e fazer diferença para o hoje e amanhã.

Após período de tantas adversidades, vivemos na educação tempos desafiadores, e para superarmos as inúmeras dificuldades que crianças e jovens tem apresentado, é fundamental avaliarmos a aprendizagem dos alunos. A avaliação da aprendizagem sempre foi um desafio no Brasil. Avaliar precisa ser um ato acolhedor, para sabermos os avanços que os alunos tiveram, para que possamos traçar novos percursos de aprendizagens com o intuito de alcançar os objetivos de aprendizagem. Nessa palestra, vamos refletir sobre a avaliação formativa e diagnóstica.

Objeto de estudo:

  • Como o sujeito se constitui e de que forma isso pode ser entendido;
  • Aprender a aprender é possível?
  • O que é Aprendizagem?
  • Os Pilares da Educação;
  • A Cultura do Ser, Conviver e Transformar;
  • Aprender a aprender: uma reflexão diária.

Objeto de estudo:

  • A revisão de um currículo adequado as novas demandas;
  • As competências básicas na educação;
  • Escola que humaniza o currículo;
  • Escola como território de afetos.

Objeto de estudo:

  • A formação do competente leitor no Ensino Fundamental;
  • A importância da leitura literária;
  • A fruição e estética na literatura;
  • As emoções e sentimentos despertados pela literatura;

Nosso intuito nesse encontro com os profissionais da Educação Básica, é discutir e refletir sobre a importância da leitura literária na educação, promovendo professores como mediadores de leitura, para que fomentem o hábito da leitura nos alunos. Leitura é fundamental para alavancarmos as melhorias no desempenho escolar, para que crianças e jovens desenvolvam o prazer de ler, a criticidade, a criatividade, a curiosidade e a inquietude.

B - PALESTRAS, CURSOS E OFICINAS PARA OS PROFESSORES E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Objeto de estudo:

  • A Educação Infantil como prioridade absoluta;
  • Qual a pedagogia da infância? As pedagogias participativas na educação infantil;
  • A base nacional comum curricular para a educação infantil e os seis direitos de aprendizagem para a educação infantil;
  • A importância do brincar e suas perspectivas teóricas;
  • Os campos de experiências de acordo com a BNCC.

Objetos de estudo:

  • Uma pedagogia para a infância no Brasil;
  • Que infância desejamos para as nossas crianças;
  • As abordagens para a Educação Infantil;
  • Um estudo sobre as pedagogias transmissivas e as pedagogias participativas.

Objeto de Estudo:

  • O que são as Diretrizes curriculares Nacionais da Educação Básica;
  • O que dispõe a DCNEB para a Educação Infantil;
  • Quais são os princípios educativos;
  • Quais as normativas para a Educação Infantil;
  • A interação e a brincadeira como eixo da Educação Infantil e suas implicações pedagógicas;
  • O que é interação? Como garantir a interação entre crianças, entre adultos e crianças e com a família;
  • A brincadeira orientada por adultos como prevê a DCNEB.

Objeto de Estudo:

  • Como a BNCC pode contribuir com os avanços da Educação Infantil;
  • Os avanços e conquistas da BNCC e os currículos municipais;
  • A perspectiva de avanços em função da BNCC;
  • As contribuições das Indicações Curriculares da Itália em relação aos Campos de Experiências;
  • Como assegurar os direitos das crianças previsto na BNCC;
  • Quais as implicações pedagógicas em relação a garantia dos direitos de aprendizagem;
  • Refletir sobre os Direitos de aprendizagem: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar-se e Conhecer-se.

Objeto de Estudo:

  • Quais as perspectivas teóricas do brincar;
  • Brincar, brincadeira, jogo e ludicidade, como conceituar e definir nas práticas pedagógicas;
  • Brincar livre ou orientado? Brincar ou não brincar?
  • Brincar ou trabalhar? Dialogando sobre a dicotomia entre brincar e não brincar na Educação Infantil;
  • As contribuições de Vygotsky e Moyles sobre o brincar na escola.

Objeto de Estudo:

  • Como desenvolver uma pedagogia para infância que priorize o brincar;
  • De que brincar estamos falando dentro da BNCC;
  • A Pedagogia do Brincar em outros países e suas contribuições para o Brasil.

Objeto de Estudo:

  • As contribuições da abordagem Reggiana para a Educação Infantil;
  • A abordagem Pikleriana para o desenvolvimento dos bebês;
  • O caso das crianças da Romênia e os estudos sobre as políticas públicas para a infância.

Objeto de Estudo:

  • As origens do brincar livre, autônomo para as crianças bem pequenas;
  • O vínculo afetivo e a autonomia para o desenvolvimento dos bebês;
  • O que é brincar heurístico?
  • A presença de materiais não estruturados na Educação Infantil;
  • A criatividade e brincar imaginário na infância.

Objetos de estudo:

  • Reflexões sobre os campos de experiência no contexto da educação infantil;
  • O que são os campos de experiências? Como organizar as experiências de aprendizagem de acordo com a BNCC;
  • Expectativas de Aprendizagens para cada campo de experiência.

Objeto de Estudo:

  • Como fica o planejamento das práticas educativas com a BNCC e o currículo municipal;
  • O PPP e as práticas educativas;
  • A importância do planejamento para o sucesso escolar;
  • Como avaliar as crianças da Educação Infantil?
  • Como registrar?
  • Documentação Pedagógica.

Objeto de estudo:

  • O desenvolvimento da fala nos primeiros anos de vida;
  • A importância dos estímulos para o desenvolvimento da linguagem oral;
  • A consciência fonológica na Educação Infantil;
  • As práticas educativas para beneficiar as crianças na oralidade.

Após um longo período de distanciamento social, quando as crianças retornarem às escolas infantis, no modo híbrido, vamos garantir o direito dela brincar, principalmente em áreas livres e próximas a natureza.

Por muitas vezes percebemos nas escolas infantis, que o brincar é considerado somente o momento em que a criança está no parquinho, brincando livremente com seus colegas, sob o olhar dos educadores. 

Certamente, esse brincar livre e espontâneo é fundamental, no entanto, há muitas outras maneiras de brincar com as crianças. 
Ressaltamos que o brincar livre é extremamente importante para o desenvolvimento da criança, no entanto, é um momento em que o educador pode se aproximar, ouvir as vozes das crianças, propondo situações desafiadoras.

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